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As vezes
De tanto medo de te perder
Te perco
Como alguém
Que já não enxerga
O que olha fixo
O infinito
Oprimido
No espaço vazio
Os braços que soltam
Com força
De tanto tentar em vão
Conter
O que só é capaz
De pairar
Sobre a palma da mão
Quando esta
Se encontra aberta
As vezes
De tanto medo
De que você
Me decepcione
Ou engane
Eu me engano
E me decepciono
Em teu nome
Everton Behenck
Com essa mania de redes sociais acabei não postando aqui a programação da Fetipoa. Evento foda cheio de gente foda em dez dias foda de literatura vinda de todos os cantos do país e do continente.
Eu vou me apresentar sábado que vem.
Aqui vai programação pra quem vier ou estiver em Porto Alegre nesses dias.
http://festipoaliteraria.blogspot.com.br/p/programacao.html
E a novidade são os e-books da Não Editora. Todos os títulos da casa pela metade do preço.
Tem o meu livro. Mas tem os bons também.
http://www.naoeditora.com.br/novidades/conheca-os-e-books-da-nao-editora
*por algum motivo o links não viram links de jeito nenhum. sorry.
O amor
Não precisa de desculpas
É como a natureza
Onde não existe certo ou errado
O amor só conhece o ser amado
E enxerga amor
Em todos os seus atos
O amor
Não precisa de pedidos de perdão
Não entende o que deve ser perdoado
Os fatos não dizem nada ao amor
O amor nessas horas
É a ausência de memória
Se deixa ferir
Não sabe proteger a si
O amor não reconhece
O que o corta
E quando reconhece
Não se importa
O amor é ingenuo
Imenso e forte
O amor não se magoa
O amor morre
Everton Behenck