Um dia
Não serei mais
Que um livro na estante
Uns poucos centímtros
De limbo
Perdido
O absoluto nada
Que é a página
Fechada
Um dia
Serei esse espírito
A ser lido
E quem sabe
Em uma tarde
Em que chove
Um médium entre na sala
E sem nada que lhe explique
Me ressuscite
Everton Behenck
2 comentários
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agosto 17, 2010 às 02:16
robertita
É bonito demais! O que é de verdade não morre, não menino!
agosto 17, 2010 às 20:32
André Al Braga
é cara, estou nesse mesmo caminha límbico! rs rs