Suba no ponto
Mais alto
Da tua consciência
E salte de cabeça
Desça ao que há de profundo
Onde está isso tudo
Que somos
Conhecidos e estranhos
No mesmo corpo
Desça
Mesmo que o ar te falte
Mesmo que escureça
Em tua profundidade
Descubra teus naufrágios
Tuas moedas perdidas
Tuas correntes marítimas
Navegue em tua entrega
Continente
Do que sente
Há de ter oxigênio o bastante
Há de encontrar tua própria Atlantis
Há de conhecer essa civilização perdida
Com sua própria língua
Depois
Venha à tona de si
Que eu estarei aqui
Everton Behenck
2 comentários
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dezembro 4, 2009 às 17:47
sagamundo
Pois exato esse, da imagem gasta, o que mais tocou, o que pegou em cheio. Gosto muito dos teus escritos, que põe silêncio em mim. Fico perdido pelo corredor da minha casa, depois de ler seus poemas.
Muito bom!
dezembro 8, 2009 às 14:43
Maj
Vai a merda cara :o) …..muito muito muito bom!!