Doce
Como tudo que é arredio
Ao toque
Como tudo
Que a língua descobre
Ao falar
Determinadas
Palavras
Doce como uma sala
Arrumada
Para a visita
Da pessoa mais querida
Doce como quando
Me disseram sonhos
E eu estava em todos
Doce como tudo
Que a gente sente
Sempre
E não entende
Everton Behenck
6 comentários
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maio 9, 2009 às 03:38
Julia
Everton, que coisa mais linda!
maio 9, 2009 às 15:24
Lola
Essa doçura toda é mais a tua cara.Embora eu ñ te conheça pessoalmente, acho q entendo mais ou menos a linha de pensamento q comunga. Embora entenda q a doçura só aparece na cotraposição com a amargura q muitas vezes a vida oferece.Bom ver de forma tão explícita, mesmo enquanto metáfora, a doçura se sobrepor à acidez nos versos.
maio 9, 2009 às 17:32
Guto Leite
Doces cada vez mais requintados teus versos, parceiro, embora aparentemente simples. Versos-brigadeiros! Grande abraço
maio 11, 2009 às 23:21
fernandacopatti
Que amor esse poema!! AdoroO!
Beijos
maio 12, 2009 às 19:58
Valéria Tarelho
depois dessa, eu me confesso formiga.
que “docelícia”!
maio 19, 2009 às 13:43
Bárbara Jolie
Passeando de blog em blog de amigos, parei aqui. Esbarrei em sua inquietude, doce e leve como as palavras devem ser. Estou gostando muito de vir aqui experimentá-las.